O que dizem é contrário,
Já se está morto quando se chega;
A queda é o atalho da morte.
E fechar os olhos é ignorar a própria sorte.
Eu caio desde o dia que esqueci de crescer.
O que dizem é errado,
Já se morre durante o caminho;
A queda é a rubrica do óbito.
E proteger o rosto é obedecer a si próprio.
Eu caio desde a noite em que abri a porta.
O que dizem é contrário,
O que murcha os pulmões é o excesso,
E o que quebra os ossos é o sustento.
O dia em que eu atingir o fundo tu nunca irás saber.
Olha da beirada e cuida pra não escorregar;
Quem estará lá será o que restou de mim,
Não há pelo que lamentar.
Nada.
[Suelen de Miranda]
*Nunca deixou de ser sobre mim.
Não desse jeito que tu pensas. E eu queria que fosse. Queria que tudo se acabasse, e só restasse o cheiro e as cores e as tuas formas.
https://www.youtube.com/watch?v=rM_7j63nyys
See I've never never had so much to gain or had so much to lose.
Não é sobre ninguém além de mim. Mas nunca mais foi sobre mim. Eu esqueço de tudo agora, será por isso que me esqueço também?
0 Comentários.:
Postar um comentário