terça-feira, janeiro 11, 2011

Me diga o que quer ouvir'



Me diga o que quer ouvir.
Se precisa de outra plumagem, outros cílios. Você precisa de mim?.
Outra história desta vez, talvez para deixar minha vida sem razão e sem sentido.
Preciso de todos meus motivos juntos de mim e todos caindo aos pedaços, como é possível uma vida perfeitamente infeliz.
Vamos...Diga o que quer de mim.
Se precisa de outro sentimento, ou de uma doença. Precisa deixar, precisa ter, sua vida parece um tanto tediosa.
Pule, jogarei todos meus segredos logo atrás. Caindo e aterrissos sobre sua cabeça vazia. Estilhaços de cada um deles cortando partes de você que não podes ver, e que não permitem sentir nada por hora.
Me diga o que quer ver.
Se precisa de uma vida perfeita, precisa de feno ao chão. Coisa que não substituo por estacas de titânio, não há muitos de você. Mas há muitos de mim após seus saltos ao abismo.
Eu apenas preciso de outra história.
Me diga o que quer ouvir. E eu lhe contarei uma história que você não conhece.

 (Suelen de Miranda)

Acho que estou bem. Nossa... estou tão acostumada a estar desesperada, que quando estou neutra, acho isso muito estranho. Mas tá. rs.
Chegou meu moleton do Se7en e eu quase morri, é lindo perfeito. 
Hmm... Sabe porque eu to legalzinha? primeiro porque meu psiquatra superaumentou a dose de meus remédios, e minha psicóloga me convenseu que meus "amores" antigos eram todos canalhas. haha uhum. 
É isso aí. Deixe você ser feliz.
( Foto: Angie. Linda Diva Minha.)

domingo, janeiro 02, 2011

Morfina'



Eu sou tua aorta, teu pulmão, e teu cerebelo.
É como olhar o lugar e esperar alguém assentar como feitiço, o lugar pequeno.
Justamente como foi dito que seria na parte farta do tempo, assim como você disse que deveria ser.
É como mentir a morte, brilho sem fogo, o filho das nuvens.
Não. Não sou tua, eu já não havia enfeitado teu velório?.
É assim como sentir o perfume ao norte de um sulista, sem amor e nenhum herói na montanha.
Eu sou tua genitália, teu sangue, e teu coração.
Pois assim sempre foi, e a água fria, que antes quente. Era assim que tu costumavas falar, com romance, com poesia, com tudo...com amor.
Nunca houve perfeição no que rotulávamos, apenas iludíamos nossas retinas, e mantínhamos.
Por agora a memória do florescer faleceu e nossas mentes, e por ti nada foi feito, mas deverias pensar nos insetos que teremos de matar, já que agora em estado fétido.
Apenas por estar aparte.
Outrora nunca fui tua; pois nunca me fizeste o formal pedido, mesmo que piscando um de seus olhos castanhos.
Enfim que sou tua mais preciosa via, teu oxigênio e tua única. Sou tua foice,  a chama, e ainda assim filha da chuva.
Sou toda tua excitação, parte de tua identidade, e teus batimentos cardíacos.
Porém a sobrevivência passa ao longo do tempo e as ondas parecem te arrastar; fazendo com que eu não consiga tirar minha mente de você.
E o lugar pequeno ao lado, continuará vazio não por culpa minha, mas sua.
Porfavor, quando voltar traga um pouco de morfina.

(Suelen de Miranda)
Mesma merda de corpo, de mente, de sentimentos. Nada mudou, a não ser os dois últimos dígitos do ano. Não é assim; ano novo vida nova. Não mesmo. É: Ano novo, pessoas fingindo sorrisos.
Ai Deus, Preciso de Ti. Muito. Muito. 
Nossa...Os pensamentos mais perversos me rondam todos os dias, literalmente. Eu já esquematizo até, e isso me assusta. 
Bom... Se morrer for me fazer "feliz" vai ser a única saída. E não me venham com sermões, vocês é que têm muito medo de morrer, creio que é uma das melhores coisas que Deus inventou, depois de viver. 
Ah, e me desculpem por esta droga de poesia, texto, ou seja lá o que for aí em cima.
Enfim. Bom Ano para todos.