Ela descia os degraus aos soluços;
Eu pude ouvi-la do outro lado a porta.
O pó ainda cairia se ela fosse embora, não importava;
Nada. Nunca nada importou.
As lágrimas eram questionadas do porque de estarem ali, já que não.
Ela respirava o ar que nunca quis, para esquecer-se da morte.
E eu escrevia como se o tempo congelado fosse;
Vida não houvesse. Nunca houve.
Então ela descia os degraus aos soluços;
Eu pude ouvi-la do outro lado da porta.
Ela ainda me seria e eu ainda seria ela.
(Suelen de Miranda)
*Me desculpem pelo escrito podre.
Havia escrito isso faz alguns dias, permaneceu nas páginas de um caderno velho até esse momento. Hoje me veio a calhar.
Foram dias de desespero, mas ninguém viu. Ninguém ouviu.
Nossa Lady! ...
ResponderExcluirExtremamente intenso
e misterioso!
Gostei!
Não precisa se desculpar por esculpir uma obra de arte! Pelo contrário, contemple-a com os olhos de um artista apaixonado pelo que faz e não como um ser engasgado que deita no papel aquilo que não ousa falar. Nossas palavras são o tudo que temos...E o que somos também!
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