Foram dias de desespero, mas ninguém viu. Ninguém ouviu.
O peso dos ares de todos os lugares; de todas as pálpebras;
A pressa das almas de todas as pessoas, de todos os seres.
Eu fiquei para trás, sem que notassem;
Bebi cada onda que aquele mar insistia em me mostrar.
Foram dias de desespero, mas ninguém viu. Ninguém ouviu.
A dor de todos os roxos; de todas as cores rubras;
O vazio de todas as mentes; de todas as camas.
O mar poderia me ouvir, mas eu não.
Fiquei para trás, sem que notassem;
Inalei cada nuvem que aquele céu insistia em me mostrar.
Foram dias de desespero, mas ninguém viu. Ninguém ouviu.
Eles apenas sorriam.
(Suelen de Miranda)
*07-01-2012- 00:55 a.m.
Eu não sei o que dizer sobre dias de desepero. Às vezes eu daria a vida para que alguém me visse nesses dias... Mas, acabo ficando para trás, talvez pelo cansaço, pelo medo, pela dor, por não conseguir seguir e preferir ficar... Não sei.
ResponderExcluirBelíssimo poema Su! Não sei explicar, mas falou por mim!
♥