Casar dois objetos, duas palavras, ou duas almas.
Casar duas coisas, e casar coisas com essas mesmas.
Casar as coisas ruins, e esperar que as duas almas suportem.
Por todos os lados vejo ruínas do que eram para ser relacionamentos, do que eram para ser casais. Ninguém ao menos percebe que a ridicularização do que fazem pode ser tão enferma e errônea para o alheio que antes fazia da cama do outro um prazer só.
Os olhares não se encontram, as palavras já não se respondem. Já que só falam o idioma dos lábios, dos corpos, e da libido.
Tudo o que era pra ser, e hoje é ruína; começou por eles. Paixão, e pseudo-amor maquiando o futuro que ainda não têm.
Mas como já foi dito: "É melhor amar e perder, do que nunca ter amado". Então saúdo a visão daqueles que tentam.
O pior do todo, é casar duas coisas que não se completam, que no sentido poético; não se amam. E isso é clichê hoje. Namorar alguém pela forma de seu corpo é clichê. Trair é clichê. Engravidar para casar é clichê. E apenas casar-se já é clichê.
Por todos os lados, vejo casais mais amigos que amantes, casais mais namorados que casados, mais de todos e menos deles. E isso, é o pior do todo.
Nada mais impede que dois talheres se casem em um jantar, ou que duas palavras se casem em um pedido. Assim como nada impede que duas almas se casem em um relacionamento, porém os talheres e as palavras terão seus casamentos eternos, pois se precisam, e mesmo que as duas almas se casem, o amor faltante as impede de perdurar.
(Suelen de Miranda)
*Escrevi este texto no trabalho, na 2ª feira.
Perdão, pela escrita pobre e sem concordância.
Ah Alfa...estou desmoronando, e não posso apoiar-me em ninguém. Pudera eu dormir e esquecer de mim, mas dormir em eterno. Pudera eu, desistir por mim.
Mas tenho de suportar por ele. E por todos.
Enfim... recomendo as bandas: Mumford & Sons, Poets of the Fall, e o cantor Justin Nozuka.