E então João acendeu um cigarro, tomou o restante do café
frio que sobrara na pequena xícara de porcelana esmaltada, levantou-se e foi
embora.
João esqueceu-se de pagar pelo café. O garçom não percebeu.
João continuou um real menos pobre e a cafeteria um real menos rica.
João imitava um trem, soltando uma linha de fumaça conforme
andava sob o céu cinza de São Paulo. Há quem dissesse que ele parecia um homem
solitário e ranzinza, e tinham razão sobre aquele dia em especial.
Maria deixou a cafeteria um pouco antes que João. Escrevendo
frases rudes em sua alma e olhando de cima os belos olhos castanhos de seu
ex-amor. Maria dizia que eles seguiam caminhos diferentes em suas vidas e que
hora ou outra seus interesses iriam afastá-los.
João chorou, mas fingiu que estava com sono e bocejou para
explicar as lágrimas.
Maria disse um adeus sem pesar e foi viver seu caminho tão
diferenciado onde não havia espaço para João.
João pensou em seguir Maria.
Maria não deixara as pistas de pão.
(Suelen de Miranda)
* Não sei porque escrevi isso e nem o que é ao certo. Me veio na mente e coloquei em linhas. Ficou legível até, então está aí.
Ai que sono.
Sinceramente, ma belle... este ficou mais que perfeito! Eu adorei... amei! Tornaste algo singelo em complexo; para então novamente torná-lo singelo e belo.
ResponderExcluirCongrats! =)
Je t'aime ♥
Passo para minha visita diária e percebo que ainda não há atualizações... hunfs!
ResponderExcluirJe t'aime (LL)