segunda-feira, março 21, 2011

Vítima'


 
És vítima, eu confesso.
Eu, confuso ‘eu’, interno e ferido, interferido por um louco ‘eu’.
Eu que pressiona as teclas do violino, que ah... Que o que?.
És a vítima, meu amor. Eu confesso.
E este doentio coração que sorri ao lhe ver, que enlouquece ao nos sentir.
Coração este que é meu, no interno de minha mente e ferido por ancestrais que precisei amar.
És a vítima. Mas...O que?... Ah, beba essas linhas, pois nelas eu confesso.
Tu, inteiro, encaixe sofrido, parte que falta, parte que sobra.
Eu,confuso ‘eu’, eu que deslizo nas cordas do piano, e paro em ti.
Todo o resto não há, mas não há de culpar; é apenas uma deslumbrante mentira.
Nem todo o resto sabe mentir, ou verter verdades. Amar.
Então, hoje eu confesso...que és vítima.
És vítima de mim.
És vítima do meu amor.

(Suelen de Miranda)
*Will...

(Foto: Yuri Pleskun)

4 Comentários.:

  1. E que eu seja sempre o cativo dos teus olhos, do teu carinho e do teu amor.

    Belos versos, amore! (LL)

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  2. Que coisa mais linda!!!
    A forma mais bela de prender alguém ao teu amor, sem prende-la de forma dura e ditatorial.

    Convido-te a ler o conto que estou escrevendo... Chama-se O Coração da Fênix e já postei o primeiro capitulo. A frequência é de um cap. por semana, tendo como intenção ver o que os leitores acham da história. E claro, saber as opiniões e críticas ^^

    http://docetortura.blogspot.com/2011/03/o-coracao-da-fenix-capitulo-i.html#comments

    Um abraço,
    Laura Ribeiro.

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  3. De uma expressão extraordinária, forte o lirismo em teu poema, realista mas sem perder o sentimento. Gostei bastante dos teus versos poetisa, parabéns pelo espaço,

    um cordial abraço.

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