Deixa arder, ah...deixa queimar.
Dedilha minha pele nua, minha fragilidade tua.
Vamos meu amor, deixe que minhas mãos te façam esquecer.
Deixar arder em gotas de suor, em língua, em gotas de teu idioma.
Deita sobre minha carne, sobre o que ainda sou.
Por entre teus lábios, deixe que os meus falem por ti.
Perdoa as cicatrizes em teu corpo, não agora, mas depois.
Ah...pois que perto de ti perco o formal e me perco.
Apenas deixa arder, deixa queimar.
Feche os olhos e me permita.
Sinta a saliva a ponto borbulhar, e teu coração eclodir.
Dançando a língua sobre teu corpo, sim...apenas feche os olhos;
E morra aparte do raciocínio; pois já não recordo meu nome.
Alimentando as chamas, o desejo de te ser.
Deixa queimar, deixa minha pele junto a tua, deixa...
Deixa arder, deixa que pulse em nossas veias.
Deixa, assim junto de mim.
Assim que chega a dor; ah...meu amor, deixa arder, deixa queimar...
Pois minha dor é teu prazer, e teu prazer é também meu.
(Suelen de Miranda)
*Escrito retirado de meu caderno de capa negra.Escrevi ontem por volta dás 3h40 da madrugada.
Depois de retalhar meu braço. Oh, Deus acho que tenho um problema maior do que sei que tenho.
Nunca sangrei tanto quanto ontem, e a dor foi a maior que já senti...Me senti "melhor" depois de fazê-lo. Mas hoje eu já quero fazer novamente. Eu simplesmente não consigo parar; É como se fosse gratificante me ver sangrar.
(foto: Angie. Diva.)
Room on fire!
ResponderExcluirBelos versos, amore. Muito bem expressos, aliás.
Quanto ao que disseste por último... Continuarei a te pentelhar no MSN =P
Amo-te.
House on fire! UHASUAHSUAHSAHS
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