terça-feira, julho 24, 2018

Síntese'

O teu vinho e a minha cerveja.
O que tu nunca pôde, eu morria em concordância,
Por mim tu matava uma sede doentia.
Tu sem se importar, me importava.
Eu sem aceitar, te mantive.
O teu cigarro e a minha comida.
O que eu nunca quis, tu morria em desatino.
Por ti eu matava uma fome sã.
Eu sem dizer, te contava.
Tu sem ouvir, me descobriu.
A tua morte e a minha vida.
O que eu sempre quis, tu me roubaste em teimosia,
Por mim tu terminava uma vida morta.
Tu sem saber, me levava.
Eu sem crer, me deixei.
O que tu és sol agora, eu continuo chuva.
Logo floresce, coração...
E te levo um arranjo das flores que tu plantou.



[Suelen de Miranda]


*Ficou perdido, preso entre os rascunhos. E fez sentido hoje.
https://www.youtube.com/watch?v=qctKVrTE7jM
Apesar de toda raiva, eu tento lembrar com todo o amor que meu corpo consegue segurar. Perdoa. 
Tem semanas que eu acho que vou voltar pra dentro do carro dele, sobre o barro vermelho. Tem semanas que o banheiro parece que vai ser meu último lugar. 
Eu devo estar machucada demais ainda. i am falling apart all over again. pick me up.

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