Ele chora.
Suas lágrimas derrubam insetos.
Levam tudo pelo caminho.
Até chegar ao fim.
Poucos gostam de vê-lo assim,
E eu gosto de cumplicidade.
Ele chora todas as noites, agora.
Ou ele tem saudade,
Ou não sabe mais se abrir.
Ele machuca, depois chora.
Ele queima e ninguém reclama.
Mas eu não gosto quando ele finge.
Ele chora.
Suas lágrimas nos tiram das ruas.
Ninguém se atreve a agradecer.
E por mais que eu explique, ele nunca irá me ver.
Ele está tão bonito esta noite.
Azul marinho é minha cor favorita.
Mas não sei se ele ouviu,
Lhe contei do céu em forma de chuva,
Às lágrimas minhas, dele.
(Suelen de Miranda)
*nem música hoje. tá horrível, perdão.
*nem música hoje. tá horrível, perdão.
tudo me empurra. eu queria voltar e matá-lo.
Que poema encantador! Fizeste uma descrição do tempo com um olhar tão subjetivo e melancólico.. e também parece ser um tanto íntimo, relacionado a seus sentimentos e estado de espírito momentâneo. Por vezes, também procuro observar e tentar descrever as coisas desta forma..
ResponderExcluirObrigada por visitar meu blog, seja bem-vinda por lá. Um abraço
Ele chora. Eu quero chorar junto.
ResponderExcluirRetribuindo a visita, moça. Poste mais vezes! (: