Ao perecer da noite, nas frestas das luzes que ainda insistem.
Linhas, linhagem do que fora escrito para nós.
Entre histórias, e trechos. Entre olhares e palavras.
Ao perecer de toda noite, nas linhas que pude escrever não coube ”nós”.
Linhas curvas, de cor turva sem querer.
Para alguém como você, no fim da noite continuava só;
Mas meu amor, posso dizer que amar não me cabe, é questão lógica.
É muito mais, é quase tão absurdo que cergar a si mesmo.
Você me deu tudo, hoje eu sou forte por sua honra.
Porém tarde demais você acordou por cima das páginas cuja as quais eram para ser de sua autoria.
Mas ainda há espera, e por isto. Apenas por isto ainda pode haver.
Um mínimo de paciência, e o máximo de riscos.
Esperaremos assim então meu amor.
E a lua jorra sua luz para desfazer-me do abismo, e ainda assim.
Noite negra em fel, queimando as páginas escritas por alguém como eu.
(Suelen de Miranda)
*Este era pra ser o post anterior só que não era a idéia que eu gostaria, e na verdade após a revolta mostrada antes estou assim entorpecida, dolorida, mas calma.
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