Você não pôde me abraçar, então deixou-me escorrer por entre meios.
Você , está perdido. Você, desgraçado, ninguém, mas você.
Você esteve na manhã, na noite, na rua, na cama.
Não pode mais caminhar, chorar, cantar, você não pode.
Você, surdo, cego, imundo, covardia egoísta.
Você não pôde me beijar, então por entre meus lábios selou com náilon frio e anzol.
Você pretende, mas na verdade não está não é mesmo meu amado?.
Você. Você. Você. Você... É...Você.
Você não pôde despedir-se ao menos?.
E em momento a orgulhosa conduta não deixa admitir.
Felizmente querido meu, possuo toalhas mornas, e também lâminas.
E não há de ti ser feliz com isso, sim a mim.
Você, está perdido. Você, desgraçado, ninguém, mas você.
(Suelen de Miranda)
* Desabafei. Espero que o outro lá seja muito feliz, mas eu e ele sabemos muito bem que ele não é.