As paredes são devaneios de sorte, sem sentir, sem pesar.
Os pássaros são liberdade intensa, sem propósito, sem razão.
Não há solução, não há motivo.
Aos que me ouvem, impecílio tamanho àqueles que discordam.
Vida rotulada vida, propriamente exposta nas prateleiras do desprezo.
Existência fútil, existência penosa.
Por uma vida lamentável; um infinito contestar.
Questões, lacunas...vazio.
Não há respostas, apenas um fim.
Morte, temerosa e sedutora, vagando por ruas de dúvida.
Descanço indagável, esvair de dor apenas.
Por um beijo flamejante de dor; um sono eterno.
Apenas o que causa temor e repulsa, causa salvação.
Apenas o fim.
Apenas morte, galante no súbito da esperança.
(Suelen de Miranda)
* Descobri que não sou a única, que de tanto questionar a felicidade, a vida; acabou por se cansar dela e de toda sua energia. Não gosto de viver, é doloroso, exaustivo. Até minhas orações mudaram de rumo, antes pedia para acordar melhor, hoje peço para não acordar, pois já odeio o sol, as pessoas, o som dos carros, a luz. É...há quem ainda ache que sou feliz.
Ah...e o suicídio me parece cada dia mais tentador ².
/Esperando alguns dias para as pseudo fãs histéricas assistirem Eclipse-para não me atrapalharem com gritinhos- , e morrendo de ansiedade para vê-lo no cinema./rs.
Obrigada por ler minhas "lágrimas", que são apenas o que lhe deixo hoje.