Eu sou um objeto de lazer e prazer. Talvez eu devesse me orgulhar disso, ao menos sinto alguma coisa; provando o contrário àqueles que me desfrutam.
Sinto como se alguns me usam para sugar minha personalidade, tirar minha força; para se sentirem autoconfiantes. Alguns apenas me pegam emprestada, brincam como minha mente, me iludem e constroem castelo de fumaça dentro de minha caixa de papelão.
Creio que esse sentir, seja um recordar de meu coração humano e frágil que bate já cansado e apertado, em meu peito que agora é feito de madeira. A cada pulso que ele insiste em irradiar, um frenesi de dor, se mistura ao entorpecido esquecimento de meus sentimentos; se fazendo formar uma angustia tão intensa, que lágrimas me faltam; assim como a respiração e o raciocínio de meu piloto automático.
Então é quando lembro que existem alguns, em que posso confiar. Sei que posso me pôr em suas mãos e ter a certeza que não me deixarão cair e despedaçar meu trincado perfeito. De amigos, hoje eu os nomeio anjos.
Tem Um que se faz presente a todo o momento, pois eu O sinto segurar minhas engrenagens quando eu decido jogar-me da janela. Eu sei que tenho defeitos; mas aos Seus olhos minha forma mal esculpida, as lascas e desempenho são perfeitos. E é Ele quem me pega nos braços quando eu já não consigo funcionar.
E hoje eu sei que me ver como objeto era um modo de minha mente depreciar a mim mesma. Hoje eu entendo que é mais fácil ter pena de si mesmo a mudar...Mas são as perguntas que nos movem, os desafios nos fazem agir; ao menos é o que eu, meramente humana, penso de minha condição. E sei que é o caminho mais divertido, sei que isso é viver.
(Suelen de Miranda)
*Por hoje é o que eu tenho para passa adiante. Força, e um recomeço.
Chega de chorar, vamos fazer alguma coisa. Vamos viver, que tal?!
linda, te amo :~
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