Tu já olhaste para o céu hoje?
Os raios rasgam e esbravejam.
É preciso soltar faíscas quando não se pode queimar.
Tu já olhaste para mim hoje?
Minhas palavras cortam e empurram.
É preciso assustar quando não se pode matar.
Eu voltei para casa e ele continuou lá.
Pudera eu me juntar.
Eu olhei para ele e ele para dentro de mim.
Pudera eu trocar de lugar.
O céu faz o que eu não posso,
E eu gosto de cumplicidade.
Te assusta e corre para qualquer tenda.
Nem eu, nem ele sequer ousa chorar.
[Suelen de Miranda]
* this is it.
Nada está melhor. Não se iluda.
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