Acaricio as teclas deste velho computador procurando por
palavras bonitas.
Preciso lhe escrever o que tem me feito acariciar os móveis. Preciso lhe contar o que ando conversando com a televisão.
Preciso lhe mostrar o que deixei que o espelho visse ontem.
Preciso lhe mostrar o que deixei que o espelho visse ontem.
Talvez seja bobagem querer que tu não saias para o trabalho.Talvez seja loucura esperar que tu não deixes a cama pela manhã.
Talvez.
A música dança com meu coração enquanto não posso embalar-te
em passos que tu não conheces. Enquanto
tu não danças comigo.
Ah, meu amor... Vem logo para eu te dizer o quando senti tua
falta. Vem para que os móveis a sintam
de mim.
(Suelen de Miranda)
*20-08-2012 / 20h07.
Eu não iria postar esse mas, dos últimos textos que escrevi é o menos desesperado.
Não tenho conseguido dormir direito, as lembranças ficam cada vez mais nítidas e frequentes. Não está tudo bem. Não mesmo. Foi comigo, caralho! Como é que ainda podem ter a esperança de que eu esteja bem. Quando eu insisti para que nada fosse feito ninguém deu a mínima, e agora querem que eu sorria ainda mais?.
Estou com medo de mim.