Quanta beleza alguém tem de cultivar até morrer?
Não é possível guardar no espírito.
Na alma é que não se prende.
Já não sei se os pássaros voam,
Ou se sou eu que não saio do chão.
Quanta feiura alguém tem de cultivar até morrer?
Me disseram que é possível escolher.
Mas há pessoas que não escolhem o “não”.
Já não sei se fritam os gatos,
Ou se sou eu que perdi o apetite.
Quantas vidas hão de passar até se perder?
As estribeiras da alma, as ações sem bondade.
Perder tudo, sem alguma emoção.
(Suelen de Miranda)
*18-05-2012 / 23:22
Além te perdido a fé na humanidade, não possuo fé alguma em mim mesma. Desabafo aleatório, uhum.
É tão fácil mentir. Até parece que se eu falar a verdade, ninguém chegaria perto de mim por não suportar ouvir mais. Parece bobagem, parece loucura. Penso assim também. Mas sou eu que sinto, e isto torna "me afastar de mim, e nunca mais retornar para perto" impossível, a não ser que morra.
Deve ser por isso que me sinto tão cansada. Deve ser por isso que há vezes em que me flagro dizendo em voz audível para que cale a boca. Para que eu cale a boca. Para que tudo cale a boca.
Meu amor,
ResponderExcluirÉ de fato uma bobagem. Sabes exatamente o que penso sobre ti, sobre quem és tu e o que és para mim - e para as pessoas que realmente se importam contigo.
Hunfs... hunfshunfshunfs.
Já pela poesia, belíssimo! Adoro este estilo em que escreves.
Amo-te. ♥