Vem até mim pois quero compartilhar, porém não deixe-me desmoronar.
Chove perpétua, venha depois do sol, venha após as nuvens.
Eu imploro, eu quero você, quero tudo que posso ser.
Eu deixo, deixo as páginas anteriores, deixo tudo em branco.
Em branco e preto, deixo vazio, deixo você me colorir.
Vem até mim pois quero voar, porém não deixe-me cair.
Chove lágrima doce, venha depois de mim, venha após meus passos.
Eu estou viciada, viciada em teu perfume, viciada no futuro.
Eu sinto, sinto de ti o que ainda não me és, sinto a tua parte.
Em fartura e fome, sinto vazio, sinto de corpo e alma.
Vem até mim pois eu quero, porém não me queira.
Chove chuva fina, pesada e recaída.
Chove até minha última gota, até ele chegar.
(Suelen de Miranda)
* Morro por dentro a cada dia de saudade de minha metade, meu melhor: Cláudio Rizzíh. Amo mais que a mim, amo muito mais do que posso descrever.
As vezes tento achar legendas, ou ao menos o que dedicar a ele, mas me são inúteis os esforços.
Meu melhor amigo, minha metade, meu reflexo. Meu tudo.
Foto: Flickr de uma guria que eu não lembro quem é. :/ se eu achar o perfil dela, darei devidos créditos.