Eu sou tua aorta, teu pulmão, e teu cerebelo.
É como olhar o lugar e esperar alguém assentar como feitiço, o lugar pequeno.
Justamente como foi dito que seria na parte farta do tempo, assim como você disse que deveria ser.
É como mentir a morte, brilho sem fogo, o filho das nuvens.
Não. Não sou tua, eu já não havia enfeitado teu velório?.
É assim como sentir o perfume ao norte de um sulista, sem amor e nenhum herói na montanha.
Eu sou tua genitália, teu sangue, e teu coração.
Pois assim sempre foi, e a água fria, que antes quente. Era assim que tu costumavas falar, com romance, com poesia, com tudo...com amor.
Nunca houve perfeição no que rotulávamos, apenas iludíamos nossas retinas, e mantínhamos.
Por agora a memória do florescer faleceu e nossas mentes, e por ti nada foi feito, mas deverias pensar nos insetos que teremos de matar, já que agora em estado fétido.
Apenas por estar aparte.
Outrora nunca fui tua; pois nunca me fizeste o formal pedido, mesmo que piscando um de seus olhos castanhos.
Enfim que sou tua mais preciosa via, teu oxigênio e tua única. Sou tua foice, a chama, e ainda assim filha da chuva.
Sou toda tua excitação, parte de tua identidade, e teus batimentos cardíacos.
Porém a sobrevivência passa ao longo do tempo e as ondas parecem te arrastar; fazendo com que eu não consiga tirar minha mente de você.
E o lugar pequeno ao lado, continuará vazio não por culpa minha, mas sua.
Porfavor, quando voltar traga um pouco de morfina.
(Suelen de Miranda)
Mesma merda de corpo, de mente, de sentimentos. Nada mudou, a não ser os dois últimos dígitos do ano. Não é assim; ano novo vida nova. Não mesmo. É: Ano novo, pessoas fingindo sorrisos.
Ai Deus, Preciso de Ti. Muito. Muito.
Nossa...Os pensamentos mais perversos me rondam todos os dias, literalmente. Eu já esquematizo até, e isso me assusta.
Bom... Se morrer for me fazer "feliz" vai ser a única saída. E não me venham com sermões, vocês é que têm muito medo de morrer, creio que é uma das melhores coisas que Deus inventou, depois de viver.
Ah, e me desculpem por esta droga de poesia, texto, ou seja lá o que for aí em cima.
Enfim. Bom Ano para todos.
Lindo texto, profundo.
ResponderExcluirQuanto a morrer, já pensei como vc um dia... mas morrer não é uma saída, nem uma escapatória. É só fugir. Não, nem isso é, é perpetuar uma condição de tristeza.
Feliz Ano Novo, que tudo possa melhorar pra vc.
Olá, belle amie.
ResponderExcluirBem, eu concordo com a Li... Perpetuarias uma condição de tristeza para ti e para outros. E se... Houver algo após a morte, e este algo não lhe libertar das tuas dores, mas apenas intensificá-las (talvez eternamente)? Talvez já tenhas nisto pensado, e... Vale o risco?
Apazigua-te, Su. Dá ao teu coração e à tua alma toda a calma, paciência de que necessitam. Um dia, é certo, perceberás com espanto que tua dor se terá diminuído e estarás, talvez, feliz... Com anseio da vida.
Não desiste.
De quem muito a estima e ama,
Will.